sábado, 30 de junho de 2012

Notícia: Funcionários do IBGE do Tocantins aderem à greve dos órgãos públicos federais: paralisação compromete coleta de indicadores oficiais

Funcionários do IBGE do Tocantins aderiram à greve nacional dos órgãos públicos federais. O representante da Associação Sindical IBGE no Tocantins, Edis Evandro Teixeira, informou que a greve é por reajuste salarial de 22,8% e melhoria nas condições de trabalho, além da realização concurso público para contratação de servidores.

Os servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no Tocantins, aderiram nesta segunda-feira, 25, ao movimento grevista que atinge as universidades federais, institutos federais de Educação, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e outros órgãos da administração pública federal.

A decisão de aderir ao movimento foi tomada ainda na sexta-feira, 22, e atinge 52 funcionários que trabalham no Tocantins. De acordo com o representante da Associação Sindical do IBGE, Edis Evandro Teixeira de Carvalho, a greve faz parte de um movimento nacional que atinge outras regionais do órgão em todo o Brasil.

Evandro afirmou que as principais reivindicações dos grevistas são a correção salarial de 22,8% para todos os servidores, realização de concurso para contratação de pessoal e melhoria nas condições de trabalho.

Conforme o líder sindical, o IBGE passa por um processo de sucateamento. “A maioria dos funcionários que desenvolve trabalho de campo é terceirizado e tem contratos renovados a cada mês. Queremos que o governo realize concurso para preencher as vagas que estão em aberto”, afirmou Evandro.

O representante da Associação Sindical do IBGE no Tocantins informou também que com a greve todos os trabalhos de campo ficam paralisados e os diversos indicadores que são coletados pelo IBGE podem sofrer atraso em sua divulgação. (Antonio da Luz)

Fonte: http://robertatum.com.br/noticia/funcionarios-do-ibge-do-tocantins-aderem-a-greve-dos-orgaos-publicos-federais-paralisacao-compromete-coleta-de-indicadores-oficiais/22893

Notícia: CBN - A partir de segunda-feira (2) todos os servidores do IBGE de Maringá paralisarão as atividades

"Eles decidiram aderir à greve nacional da categoria, iniciada na última quarta-feira (27) no Estado. A principal reivindicação é o fim dos contratos temporários que representam 50% das contratações e têm que ser renovados mensalmente. De acordo com o representante do Sindicato Nacional da categoria do Núcleo do Paraná, sede Maringá, Cassius de Brito, no inicio do movimento apenas cinco funcionários aderiram à greve, agora a adesão será geral.

O comando de greve no estado foi aprovado na última  segunda-feira (25) em uma assembleia geral por 56 trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ligado ao ministério do planejamento, o órgão orienta o planejamento das políticas públicas estratégicas, seja na esfera federal, estadual ou municipal".

Ouça a entrevista, baixando o áudio aqui.

Fonte: http://www.cbnmaringa.com.br/noticias/213464-A-partir-de-segunda-feira-%282%29-todos-os-servidores-do-IBGE-de-Maringa-paralisarao-as-atividades.html

Moção de Apoio: O Centro Acadêmico Florestan Fernandes apoia a luta dos trabalhadores do IBGE!

O Centro Acadêmico Florestan Fernandes (Ciências Sociais /UEM) vem a público manifestar total apoio a greve dos trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do Paraná, iniciada na última quarta-feira, 27 de junho.

Reconhecemos a legitimidade da luta de tais trabalhadores que desenvolvem pesquisas e dados essenciais para o conhecimento da realidade brasileira e que são submetidos a condições de trabalho precárias, como os contratos temporários no qual os trabalhadores não têm direito sequer a seguro desemprego. Além do próprio sucateamento do órgão de pesquisa.

É inegável os ataques que todos os setores públicos tem sofrido pelos governos e consequentemente a crescente precarização nestas esferas sem recursos financeiros e nem humanos. A exemplo disso é a adesão de praticamente todas as universidades federais a greve e também de alguns setores da saúde. A soma dos trabalhadores do IBGE a esta luta é de suma importância para o fortalecimento das mobilizações em combate as diretrizes governamentais que precarizam as esferas públicas e direcionam para o continuo processo de privatização!

Triste é termos que reconhecer que os profissionais responsáveis pelos dados que fundamentam as políticas públicas não estão incluídos sob o mesmo prisma de ajuda governamental. Triste não os reconhecerem como trabalhadores passíveis de precarização. Afinal de contas, o ideal, já superado, da segurança do emprego público não se efetiva e muito menos se concretiza nos dias de hoje!

Todo apoio a greve dos trabalhadores do IBGE!



Centro Acadêmico Florestan Fernandes

A Luta Pelos Direitos dos Temporários


"Acredito que somente com a adesão dos contratados o movimento pode ganhar a força necessária para melhoria das condições, entretanto por termos contratos mensais somos reféns da chefia em simpatizar ou não com o movimento. Tenho medo de aderir e ficar desempregado injustamente."


O comentário acima, postado no blog por um colega, demonstra bem a situação na qual se encontram os contratados temporários e o clima de terrorismo em que vivem. Apesar de apoiarem o movimento e desejarem se engajar na luta, sentem medo e ficam preocupados com seu futuro profissional.



Está na hora de lutarmos para acabar com essa situação. Se eles não podem lutar por si mesmos, cabe a nós lutarmos por eles! Chega de contrato temporário precarizado!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

A Greve Avança!

A greve avança por todo o Brasil e já atingiu a Sede no RJ, o quadro não é diferente no Paraná!

Segunda-feira começarão as visitas às agências, amanhã será gravado um vídeo com os motivos da greve, instruções e o cenário nacional.


Notícia: Servidores da educação, do Incra e do IBGE se unem em protesto


Servidores federais da área de educação, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) promoveram nesta quinta-feira manifestação conjunta em frente ao edifício-sede do Banco Central (BC) no Paraná. Estudantes também aderiram ao protesto, que começou com uma passeata.

Os manifestantes distribuíram panfletos com um gráfico que aponta que o governo federal prevê gastar 47,2% de seu orçamento deste ano com juros e amortização da dívida. "Estamos em época de matrícula e não vamos fazer matrícula se não houver negociação por parte do governo", afirmou Bernardo Pilotto, integrante do comando de greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR). "Queremos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação já, e não apenas em 2023."

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest-PR), cerca de 50% dos servidores técnico-administrativos da UFPR estão em greve. Já a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR) estima que 90% dos docentes não estão em sala de aula. A assessoria de imprensa da UFPR não contestou os números.

"Nas unidades da UFPR no interior e no litoral, a adesão dos professores à greve é total", disse Rogério Miranda Gomes, secretário-geral da APUFPR. "Após 40 dias de paralisação, o governo ainda não apresentou nenhuma proposta concreta." Amanhã, os conselhos que administram a UFPR e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) analisam propostas que preveem a suspensão do calendário acadêmico, em razão da greve.
O dirigente do núcleo estadual da Associação dos Servidores do IBGE no Paraná, Luiz Carlos de Oliveira, afirma que cerca de 80% dos servidores do quadro permanente do órgão estão em greve desde ontem. Mais da metade dos 500 servidores do IBGE no Estado, porém, têm contrato temporário e continuam trabalhando. "Esses trabalhadores têm contratos precarizados, renovados a cada mês, e, ao contrário do que diz a legislação, executam tarefas idênticas aos servidores efetivos", criticou Oliveira.

"Cada categoria tem a sua pauta específica, mas boa parte dos nossos problemas é comum", resumiu o servidor Cláudio Marques, integrante do comando da greve do Incra em Curitiba. "Queremos novos concursos públicos e aumento de salário. O Incra está perdendo servidores a cada semana."

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5866173-EI8266,00-Servidores+da+educacao+do+Incra+e+do+IBGE+se+unem+em+protesto.html 

Sede/RJ aprova greve por tempo indeterminado a partir de 2 de julho


Cerca de 100 companheiros participaram da Assembléia na Sede/RJ do IBGE, na sexta-feira, 29 de junho, pela manhã. O companheiro Da Matta, do Comando de Greve do Rio Grande do Sul, passou as informações da reunião com o IBGE e o Governo, ocorrida dia 27 de junho, em Brasília. 

Apesar da posição minoritária de um grupo de servidores, a grande maioria presente votou pela adesão à Greve nacional a partir de segunda-feira, 2 de julho.

Manifesto do Tocantins em prol da Greve no IBGE

Palmas, 29 de junho de 2012.

Ao longo dos últimos meses, presenciamos a tentativa de se construir um canal de interlocução junto ao Governo que, por meio de processos de negociação, se chegasse a um consenso possível sobre as propostas apresentadas pelos servidores do IBGE.

Ignorando a importância dos produtos gerados pela categoria, que servem de base para a atuação de diversas instituições públicas e privadas no Brasil, os representantes do Governo têm se mostrado intransigentes, como se observa nas protelações ocorridas durante as reuniões.

O diálogo sustentado na exposição de motivos não tem surtido efeitos e o Governo demonstra pouca ou nenhuma disposição em negociar com a categoria ibgeana.

Diante desse quadro, entendemos que somente com o fortalecimento da atual mobilização é que poderemos dar publicidade as nossas insatisfações, além da nossa capacidade de organização e esforço coletivo, que podem nos assegurar maior poder de fogo na mesa de negociação.

Os servidores do IBGE no Tocantins vêm reforçar as palavras de entusiasmo e união pronunciadas pelos companheiros do Rio Grande do Sul e São Paulo e reiterar a nossa posição de permanência em greve por tempo indeterminado.

Mesmo em um cenário marcado por diversidades e adversidades, conclamamos a todos e todas a darem demonstração de força e coesão entre as Unidades e Agências espalhadas por esse Brasil, por meio da declaração de greve!!!

 Firmes e unidos pelas Conquistas!

 Servidores do IBGE Tocantins em greve.

Foto: Greve em Santa Catarina


Atividade dos companheiros de Santa Catarina. 


Fortalecimento da Greve em todo o Brasil.

Jogo Rápido: Quadro da Mobilização no IBGE, Greve dos Servidores Federais no Brasil, Relatório da Reunião, Calendário de Mobilização



Notícia: Servidores ameaçam greve geral se Dilma mantiver resistência a reajuste

BRASÍLIA - A insatisfação dos servidores públicos com a intransigência da presidente Dilma Rousseff em conceder reajustes salariais, diante do cenário de crise econômica internacional, aumentou o risco de o governo enfrentar uma greve geral do funcionalismo. O último movimento grevista importante no Brasil ocorreu ainda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em reunião encerrada nesta quinta-feira, 28, à noite, servidores das dez agências reguladoras declararam-se em estado de greve a partir de segunda-feira. A maioria das categorias já paradas ou com indicativo de greve quer correção dos salários em 2013.

Personagem das mobilizações, o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, avalia que cerca de 300 mil servidores já cruzaram os braços. A greve, segundo ele, pode alcançar 500 mil servidores. "A construção é a greve geral", adiantou.

A Condsef é filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) - braço sindical do PT, que apoia a greve geral do funcionalismo.
"O governo não consegue apresentar uma contraproposta, só faz protelar a discussão", criticou o diretor da CUT Pedro Arnengol. As categorias têm reivindicações diferentes, mas a maioria quer reajuste de 22% dos salários.

Os servidores têm ouvido que o governo terá uma resposta até 31 de agosto, prazo final para o envio ao Congresso da proposta de lei orçamentária de 2013.

Nesta quinta, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) insistiu que não haverá aumentos de salário para o funcionalismo neste ano. "Se as greves forem mantidas, vão gerar um impasse sem eficiência e sem eficácia. Não há possibilidade, principalmente em um momento de crise, de executar novas despesas não previstas", afirmou a ministra.

A colega do Planejamento, Miriam Belchior, encarregada de negociar com os servidores, optou por não se manifestar. Sua assessoria informou que o processo de negociação está em curso e não há data para a apresentação de uma contraproposta.
O ministério informou ainda não ter um mapa da dimensão do movimento grevista. Nesta quinta, houve uma nova manifestação em frente ao prédio do Planejamento. O ato reuniu representantes de 22 categorias de servidores públicos.

"O governo mais uma vez protelou", destacou o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), João Maria Medeiros de Oliveira, após a plenária concluída quinta à noite. Nela, a categoria que reúne 7 mil funcionários, resolveu parar a partir do dia 17, por tempo indeterminado, se a negociação não avançar até lá. Além das dez agências reguladoras, que tratam de vigilância sanitária, petróleo, aviação civil e energia elétrica, por exemplo, também aderiu ao movimento do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que cuida das autorizações de pesquisa e lavra no País.

Professores. A greve mais longa em curso é a dos professores universitários, parados há 43 dias. Segundo balanço dos sindicatos, das 59 universidades, 56 estão paradas. Dos 38 Institutos Federais de Educação, 36 também aderiram à greve. Os professores pedem, entre outras coisas, aumento do piso salarial para R$ 2.329,35 para 20 horas semanais de trabalho. Hoje, o valor é de R$ 1.597,92.
Nesse período, houve apenas uma reunião com o governo. Uma segunda reunião de negociação, marcada para 18 de junho, foi desmarcada pelo Ministério do Planejamento.

Nesse mesmo dia, os auditores fiscais da Receita Federal - que integram as categorias com salários mais altos no serviço público iniciaram uma operação-padrão por reposição salarial de 30,18%. A partir de 1º de agosto, os auditores poderão parar.

A Polícia Federal, outra integrante do grupo de servidores com salários mais altos, também discute cruzar os braços. "Decidimos que não vamos mais participar de reuniões para marcar mais uma reunião. Já apresentamos o que queremos, o Planejamento reconhece os nossos pleitos, mas não apresenta uma forma para resolver", disse Jonas Leal, presidente do Sindicato dos Policiais Federais (Sindipol).

Num movimento inédito, funcionários do Ministério de Relações Exteriores também entraram em greve há dez dias. O sindicato contabiliza a adesão em 129 embaixadas, consulados ou postos de representação no exterior. Nesta quinta, representantes da categoria foram recebidos no Ministério do Planejamento, mas não há sinal de volta ao trabalho.

Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/servidores-amea%C3%A7am-greve-geral-se-dilma-mantiver-resist%C3%AAncia-a-reajuste

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Relatório da Reunião com o Governo (na íntegra)



Relatório de Susana Drummond sobre a reunião [1]

Prezados, a reunião com o governo no dia de ontem contou com a presença de Sérgio Mendonça, Secretário de Relações de Trabalho, Marcela Tapajós, Diretora, Dra Edina, e assessores do ministério, Otávio e Sueli.

Da parte do IBGE, Nuno Bittencourt, Fernando Abrantes, Antônio fernando e Franklin.

Da ASSIBGE, membros da Executiva Nacional e de comandos de greve do RS, SC, PB e MG

Na primeira parte da reunião a Diretora Marcela Tapajóz, discorreu sobre o histórico das "negociações", afirmando que nesta data apresentariam parte dos estudos sobre as demandas da carreira, processo de diversas reuniões com a equipe técnica e com a Direção do IBGE, e que nossas reivindicações são técnicas e orçamentárias.

Passou para o Secretário Sérgio Mendonça que disse que o prazo legal para o governo apresentar a proposta de Lei orçamentária é 31/08 e que o compromisso político para fechar os acordos é 31/7. Disse que não tem sido fácil manter reuniões, sem dar passos concretos, sem ter respostas e que isso provoca o desgaste do governo e do movimento sindical. Que os conflitos não tem sido tranqüilos e que na data de 27/6 não tem propostas concretas a apresentar sobre todos os pontos que tenham impacto orçamentário, mas que poderia discorrer sobre os que não tivessem. Disse que será necessário marcar uma próxima rodada de negociações, sinalizar outra data, pois há dificuldades neste momento de apresentar propostas, pois o conjunto de definições mais macro para orientar a política geral de salários e despesas no serviço público não está fechado e que dependem das decisões da presidenta e dos ministros, nas análises e acompanhamentos da crise econômica mundial e seus efeitos no Brasil. Portanto, tudo que disser respeito a questões financeiras (impactos) não tem como ser discutido neste momento.

A seguir, a Diretora Marcela Tapajós discorreu sobre os pontos de nossa pauta:

1 - Carreira única - não é política do governo desde 2006, pois cada cargo representará uma carreira, para evitar transformação de cargos e ascensão funcional. Precisam aprofundar isso.

2 - Cargos - o governo concorda com a política do IBGE de unificar os cargos de nível médio e superior, mas disse que há certas limitações legais para evitar provimento derivado. Consideram que a unificação pode facilitar a interação entre as áreas. Precisam aprofundar isso.

3 - Sobre 5 níveis de GQ para servidores de Nível intermediário, disseram que concordam, mas não nos mesmos moldes que propomos. Apresentaram a proposta de 180, 250 e 360 horas, mais mestrado e doutorado. Valores não podem ser definidos, pois está na lógica de definições de recursos. A proposta de carga horária vem no sentido de sistematizar regras iguais para IBGE e Tecnologia militar.

4 - GQ e RT - novos valores dependem de definição de governo sobre recursos, mas avaliaram a proposta de voltar a ser percentual de vencimento básico. Disseram que desvincularam do VB para desonerá-lo e trabalhar na lógica de diminuir o impacto da gratificação. No entanto, ponderaram que, dependendo da proporcionalidade, pode se pensar em que volte a ser valor do VB.

5 - progressão e promoções - a proposta de diminuir o tempo para desenvolvimento na carreira, tem acordo do governo.

6 - sobre o comitê de carreira passar a ser deliberativo, sem voto minerva, disseram que consideram os comitês um avanço na gestão democrática, mas que isso fica para a autonomia do órgão definir, pois considera o diálogo e os argumentos nos comitês, mais importante que a paridade.

7- Gratificação de desempenho  e o peso nos salários - o governo está fazendo um balanço desta repercussão para todos os órgãos, avaliando se tem sido eficaz a variável, mas por enquanto a proposta é diminuir paulatinamente as gratificações de desempenho (incorporar aos salários), mas de forma gradual. Não há política de incorporar totalmente, acabar.

8 - Sobre os itens 9,10 e 11 da pauta de reivindicações (vejam na página da ASSIBGE), disseram que se tratam de transitoriedades anteriores, que demandam análises maiores de como poderiam ou não resolver.

9 - Sobre indenização de campo (verba de custeio), passaram para o IBGE, que defendeu que deveria ser substituída por uma indenização nos moldes da Funasa.

10 - Penosidade - reportam a construir uma mesa separada, ligada a saúde do trabalhador.

11- sobre funções gratificadas e a proposta de aumentá-la, bem como que se tenha gratificação para a PNAD contínua, disseram que esta é uma questão para ser tratada pela SEGES (secretaria de gestão). Neste ponto o Diretor Executivo disse que desconhecia esse pleito ("nunca ouviu falar") e que não tem pedido no Ministério sobre isso. Aproveitou para manifestar que estão tratando com o MP o orçamento do IBGE, verbas para contagem da população em 2015 e que tudo está a inda sem definições.

12 - concurso - Assunto também que está a cargo da SEGES e que tem proposta do IBGE para concurso para 2013, ainda não aprovado pelo MP. Neste momento o Diretor Nuno posicionou-se, bem como o Secretário, afirmando que as definições de mão de obra são da gestão do órgão e não passa por negociação com sindicato e que a mão de obra temporária no IBGE tem 20 anos de existência, ´que é política do IBGE, que vai continuar e que o concurso a ser pedido é para o mínimo de pessoas necessárias a agencias de coleta. Disse que a situação é crítica, pois mais de 70% das pessoas podem se aposentar em cinco anos.

13 - Sobre os trabalhadores temporários e as propostas de fim do aditamento de contrato, salário inicial do IBGE e garantias sociais, Nuno disse que pagará aos contratados o que a lei determinar e que a única coisa que considera errado é que tenha sido suspenso o pagamento da indenização de campo e que eles fizeram um documento ao governo para rever isso.
14 - sobre regulamentação da GQ - voltaram a afirmar que será tratada em bloco, com todas as demais carreiras que aguardam a regulamentação, esperando posicionamento/orientação da AGU.


Salários

Afirmaram que já fizeram estudos da nossa proposta, sabem dos impactos, mas não podem sinalizar com nada neste momento.

Depois destas  explanações, Sérgio volta a dizer que da nossa pauta, são poucas as questões que tem impacto orçamentário, mas que ele seria ingênuo de dizer que está avançando, porque nada que tenha impacto avançou. Disse que os boatos de que existe possibilidade de não ter recursos para 2013 é real (jogar para 2014), que a situação da crise na europa, podendo ter rompimentos na união Européia pode suceder mais aprofundamentos, que a reunião do Mercosul também terá avaliações e que é um momento de incertezas, que norteiam as definições econômicas do governo. Portanto a orientação é nada dizer sobre salários para o IBGE e para demais carreiras. No entanto afirmou que há duas categorias que terão revisão salarial - Forças Armadas e Professores universitários, escolas técnicas e centros tecnológicos.

Disse que não adiantava falar da importância do IBGE, ou de qualquer outro órgão, pois todos tinham sua importância, mas não teriam respostas, pois o cenário é desfavorável. Mas ainda vão tratar as negociações até 31/7 e que o governo e o ministério definia as negociações e avanços a partir das pressões e contrapressões que sofrem, das análises da SEGEP, dos movimentos, de quem teve o último reajuste, enfim, das pressões que os setores constituídos legitimamente fazem para pressionar o governo.

Sérgio encerrou a reunião dizendo que vão marcar reunião conosco, tão logo se defina o montante de recursos, mas que tanto o IBGE, como a ASSIBGE, podem solicitá-la. Entendem que marcar reunião sem ter sinalização econômica é só desgaste. Disse que a greve na categoria não romperá o diálogo, pois é um direito legítimo pressionar o governo e que orientou, porque foi cobrado, que se faça o corte de ponto em todas as instituições de greve como sempre orientaram em anos anteriores, mas que isso é parte dos processos negociais.

Nossos posicionamentos (muitas falas, neste sentido)

A reunião demorou 3 horas, com diversas intervenções da ASSIBGE, no sentido de:
1º Cobrar do governo posições concretas, prometidas para esta reunião. Que é indignante não ter respostas e repetir a ladainha do ano passado, onde  os servidores que pagam pelas crises. Falamos dos números de recursos, arrecadação, destinações, relação PIB/Orçamento.

2º Falar da greve crescente, da insatisfação  da categoria, que teve seu último reajuste em 2008, parcelado para 2009 e do descaso do governo para com o IBGE, que tem todo um reconhecimento e um trabalho, que é fundamental para o governo e que não tem a contraposição em reconhecimento de salários.

3º Afirmamos que os pequenos acenos apresentados, por terem impacto financeiro, também não definiam nada e que era lamentável o posicionamento a cerca da indenização de campo, dos temporários e da política de concurso, que também não está definida.

4º Que consideramos um descaso geral e que é lamentável que o governo considere que as greves sejam necessárias para se negociar (as chamadas pressões), ao invés do governo se antecipar as greves e apresentar propostas e dar tranqüilidade para que as instituições trabalhem.



[1] Sobre nossas falas, resumi ao máximo. Defesas, discursos não faltaram da nossa parte.

Comando de Greve: Carta Aberta à População


Nota do Comando de Greve: A Precarização do Trabalho no IBGE
























Os trabalhadores do IBGE exercem cotidianamente uma atividade de enorme responsabilidade. Comumente reconhecido pelo Censo Demográfico, as pesquisas que coletamos e divulgamos periodicamente, contudo, abrangem uma grande heterogeneidade de temas: produção industrial, vendas do comércio, prestação de serviços, índice mensal da inflação, produção agrícola e pecuária, cálculo periódico do PIB nacional, número de empregados e desempregados, índices salariais, investigação das condições de moradia, saúde e qualidade de vida da população brasileira. Não são pequenas as implicações econômicas e sociais que influenciam o trabalho do IBGE.

O conhecimento mais próximo possível da realidade brasileira depende da qualidade das informações coletadas diariamente pelos trabalhadores do IBGE. Problemas na coleta de índices de preço, da produção industrial e agropecuária, do movimento do comércio e dos serviços, do monitoramento do mercado de trabalho e salários, das condições e qualidade de vida da população não apenas prejudica o conhecimento fiel da realidade brasileira, como atinge negativa e diretamente a formulação de políticas públicas que tenham caráter efetivo na solução dos nossos históricos problemas sociais.

Diante da importância estratégica que o IBGE tem frente à sociedade, manda o bom senso que a instituição deva providenciar condições ótimas para o desempenho deste trabalho. Entretanto, não é isto que vem acontecendo. Boa parte do trabalho do IBGE vem sendo executada por funcionários submetidos a contratos temporários precarizados, com remuneração inferior a R$ 800, sem direito a FGTS, a Seguro-desemprego e que têm seus contratos renovados mês a mês. No Paraná, cerca de 50% do quadro de funcionários é composto por trabalhadores nestas condições. Embora eles desenvolvam atividades idênticas aos servidores efetivos, vivem em regime de trabalho que remonta às condições do século XIX. Por terem seus contratos aditados mensalmente, são suscetíveis a possíveis imposições arbitrárias e equivocadas das chefias, podendo ficar desempregados, sem direito a coisa alguma dentro de poucos dias.

Se, para a instituição, esta precarização impacta diretamente a qualidade das pesquisas – uma vez que influencia na motivação dos temporários ao trabalho –, a situação pior recai sobre as costas do trabalhador. Exemplo disso pode ser verificado em recente ocorrência na região metropolitana de Curitiba. Durante a coleta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD,) na região de Fazenda Rio Grande, um funcionário temporário começou a se sentir mal e, não tendo como recorrer a nenhum serviço público de saúde de emergência e não tendo nenhum convênio de saúde privado, teve que recorrer a uma clínica particular. O preço do atendimento corroeu metade do seu salário mensal.

Hoje, em assembléia geral dos trabalhadores do IBGE que, diante da negativa do governo em atender as nossas reivindicações, decidiu-se pela continuação da greve por tempo indeterminado, os trabalhadores reunidos fizeram uma arrecadação voluntária de dinheiro com o objetivo de minimizar – pelo menos pecuniariamente – os sofrimentos do colega. É a solidariedade dos trabalhadores ocupando o espaço vago deixado por uma política de precarização aplicada pela direção do IBGE.

Notícia: O Diário - Funcionários do IBGE de Maringá aderem à greve nacional

Na última segunda-feira (25), os funcionários do IBGE no Paraná se reuniram em assembleia, em Curitiba, e decidiram aderir à greve nacional. Em Maringá, os 14 trabalhadores do órgão estão parados desde quarta-feira (27). Estima-se que mais da metade dos colaboradores de todo o Paraná estejam parados por tempo indeterminado.
A greve abrange também outros nove estados, como Rio Grande do Sul, Bahia, Amapá, Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins, Paraíba, Piauí, Santa Catarina. Outras unidades estão com assembleias marcadas para esta quinta e sexta-feira.
Nesta quarta-feira os sindicalistas se reuniram com representantes do Governo Federal para negociação. Hoje cerca de 80 dirigentes se reúnem em Curitiba para discutir se permanecem em greve.

Reivindicações
Os servidores exigem 22% de reajuste salarial imediato, data-base em 1 de maio, além de realização de concursos públicos, revisão da carreira funcional, melhores salários para os temporários, entre outras reivindicações.


 Conforme o Núcleo Sindical do Paraná, mais de 50% dos trabalhadores do Estado são submetidos a contratos temporários. São trabalhadores que recebem um salário muito baixo, não tem direito a FGTS ou Seguro Desemprego e, por ter natureza temporária, tem seus contratos renovados mês a mês.

"O comprometimento com a importância do trabalho a ser realizado – tão necessário à boa qualidade das informações coletadas – é, por um lado, cobrado dos trabalhadores temporários, sem que, por outro lado, o órgão lhes ofereça contrapartida satisfatória", diz a nota.
Conhecidos pela população principalmente por desenvolver o Censo Demográfico, o IBGE tem, contudo, dezenas de outras atribuições, como a coleta periodica de informações sobre a produção agrícola e industrial, a atividade do comércio e dos serviços, índices sobre emprego e desemprego, índices da inflação, informações sobre o perfil da população, como migração, escolaridade, condições de saúde, de moradia, bem como produz e atualiza mapas, dentre outras tarefas.

Foto: Assembleia no Distrito Federal



Companheiros do Distrito Federal fazem assembleia para avaliar os resultados da reunião com o governo.

Notícia: Servidores do Incra, do IBGE e das universidades federais promovem passeata em frente ao Banco Central


Nesta quinta-feira (28) pela manhã, servidores do Incra, do IBGE e das instituições federais de ensino promovem passeata conjunta e manifestação em frente à sede do Banco Central em Curitiba
Os servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de 21 estados já aprovaram adesão à greve da categoria, iniciada no último dia 18, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (27) pela Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra.
O servidor Reginaldo Marcos Aguiar, dirigente da confederação, afirmou que pelo menos metade dos servidores do Incra já teriam aderido ao movimento. Segundo a entidade, apenas os servidores do órgão no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Alagoas e Roraima ainda não aderiram ao movimento.
"O percentual médio de adesão varia muito conforme o estado, ficando entre 30% e 70% dos trabalhadores", disse Aguiar. "O que a gente quer é prestar um bom serviço, mas não temos orçamento, nem pessoal, nem estrutura”.
A paralisação foi aprovada em 25 das 30 superintendências do Incra espalhadas pelo país – alguns estados têm mais de uma superintendência. Em 20 delas, a greve já começou, e em pelo menos outras cinco a deflagração está marcada para os próximos dias.
Na última segunda-feira (25), integrantes do comando de greve foram recebidos pelo presidente do Incra, Celso Lacerda. Segundo a confederação, Lacerda informou que o governo respeita o direito de greve e está analisando a pauta de reivindicações. Na próxima semana, a direção do Incra deve apresentar um projeto de reestruturação do órgão aos ministérios do Planejamento e da Casa Civil.
A categoria reivindica a reestruturação de carreiras, reposição salarial de 22%, novas contratações por concurso público e melhoria das condições de trabalho.
De 1985 a 2011, segundo a confederação, o quadro de pessoal do Incra foi reduzido de 9 mil para 5,7 mil trabalhadores. Pelo menos 2 mil servidores do Incra estarão em condições de se aposentar até 2014, o que aumentará o déficit de pessoal do órgão.
A categoria reclama ainda de distorções salariais em relação aos servidores de outros órgãos públicos. A última greve do Incra, ocorrida em 2010, chegou a durar dois meses, em alguns estados.
De acordo com a Associação dos Servidores do Incra no Paraná, a adesão à greve no estado chega a 47%. Dos 150 servidores no estado, 70 estão de braços cruzados. "Os serviços mais afetados pela greve são os pedidos de aposentadoria de trabalhador rural e a atualização cadastral de propriedades rurais, que é feita só aqui na sede do Incra em Curitiba", afirmou João Wagner Silva, diretor da associação.

Foto: Greve do IBGE no Amazonas



Companheiros do Amazonas juntos na luta!!!


O movimento se fortalece por todos os cantos do país. 

Notícia: Governo enrola mais uma vez. Agora é greve por tempo indeterminado!


Fortalecer a Greve em todo o país -

Mais uma vez o Sindicato tentou extrair do Governo e da Direção do IBGE respostas às reivindicações da categoria, agora na reunião desta quarta-feira, 27 de junho, em Brasília. Lamentavelmente os representantes do Governo empurraram a questão com a barriga, afirmando que quaisquer pontos referentes a questões financeiras não podem ser definidas neste momento e estão subordinadas a um conjunto de fatores. 

O Governo não tem acordo com a proposta de uma carreira única no IBGE e estaria estudando as propostas de redefinição da atual Carreira. Os negociadores do Governo afirmaram ainda que neste momento, por pressões internas e externas, devem atender ao pessoal das Forças Armadas e dos professores universitários. 

Já a Direção do IBGE, questionada pelo Sindicato, infelizmente se posicionou contra a indenização de campo, a gratificação para a PNAD e afirmou que cumpre e cumprirá tudo que está previsto na Lei em relação aos companheiros temporários. 

Como se vê a tática da enrolação e do cinismo continua e o Governo só vai se mexer na base da pressão. Cabe à categoria ibegeana fazer a sua parte e fortalecer a Greve em todo o país.

Foto: Rio Grande do Sul fortalece a luta




Houve montagem de piquete no dia 27. Hoje, o piquete mantido e amanhã terá a maior assembléia da história do IBGE/RS. 

A UE do RS está parada, totalmente, desde ontem (27).

Foto: Em assembleia, São Paulo adere à greve por tempo indeterminado a partir de 28/06



A greve continua crescendo. Depois do resultado insatisfatório da reunião com o governo e com a direção do IBGE, mais uma UE adere ao movimento nacional. São Paulo entra definitivamente na luta. Parabéns aos companheiros paulistas!!!

Além da deflagração da greve por tempo indeterminado, há assembleia marcada para 02/07.

Assembleia Geral do IBGE/PR - 28/06


Contando com aproximadamente 80 pessoas, começou, há pouco, a assembleia geral dos trabalhadores do IBGE do Paraná. 

Luis Almeida Tavares está repassando os informes sobre a reunião de ontem com o governo e com a direção do IBGE.

Simultaneamente à assembleia, alguns companheiros estão no Centro de Curitiba, em conjunto com outras categorias do serviços público federal que estão em greve, entregando uma carta aberta à população a respeito da importância do IBGE, o trabalho que realizamos e dos motivos da greve. O objetivo é sensibilizar a população a respeito do nosso movimento.

Oportunamente, enviaremos maiores informações.

Moção de Apoio: Diretório Central dos Estudantes da Universidade Estadual de Maringá




Moção de Apoio

IBGE EM LUTA! 

Todo apoio à greve dos trabalhadores do IBGE-PR

Fomos surpreendidos com a notícia de que a partir de hoje, 27 de junho, o IBGE PR entrou em GREVE!
Sintoma da constante e crescente precarização dos setores públicos, estes cada vez mais sucateados e sem investimento de recursos financeiros, tampouco humanos, precarizando as condições dos trabalhadores através de contratos temporários, sem direitos e sem nenhuma estabilidade.

Não obstante, esse acontecimento não encontra-se alheio às demais greves que ocorrem em todo país. Professores, funcionários e estudantes nas Universidades Federais e Estaduais; médicos, enfermeiros e funcionários da saúde pública, etc., estão também em luta! Estamos em um período de grande mobilização nacional, contra as medidas governamentais que recusa equiparações e reposições salariais, não dá abertura a novos concursos, sobrecarrega os trabalhadores e deixa toda a população à deriva, enquanto as privatizações e concessões a setores privados ocorrem a todo momento.

Apoiamos as reivindicações dos funcionários do IBGE, convictos da real situação a qual os setores públicos do nosso país se encontram que torna a luta legítima, e da importância do trabalho deste Instituto à sociedade e a nós estudantes.

Todo apoio à greve dos trabalhadores do IBGE no Paraná e em todo Brasil!

Diretório Central dos Estudantes – Gestão Movimente-se UEM
Nicolle Montalvão
Coordenadora Geral do DCE Movimente-se UEM

Comando de Greve: Informes do Primeiro Dia


O dia de ontem, 27 de junho, entrará para a história do IBGE no Paraná como o marco inicial de uma greve em que os trabalhadores enfrentam não só as políticas econômicas sulfúricas ao interesse público, mas também o clima sempre incerto de Curitiba, não sendo muito diferente no interior.
A adesão tem se dado de forma a surpreender mesmo os mais otimistas. No prédio onde se concentra o trabalho administrativo, na Carlos de Carvalho, nº 552, mais de 70% dos servidores deixaram de comparecer aos seus postos.
No prédio ocupado pelos setores técnicos, na mesma rua, nº 75, se encontrava salas trancadas. Ali, a adesão alcançou mais de 50% dos servidores do quadro efetivo.
Do contato com diversas localidades, se constata que os próximos dias indubitavelmente trarão diversos outros companheiros para a luta. Alguns, passam a integrar o combate a partir de hoje. Com estes, serão 15 as agências já paralisadas no Paraná, sendo que em ao menos 8 delas todos os trabalhadores do quadro efetivo já anunciaram a adesão.
Por precaução aos interesses dos companheiros, é válido recordar que, não havendo nenhum servidor do quadro na agência de coleta, o trabalhador temporário não pode fazer uso dos logins destes para operarem sistemas reservados aos efetivos. Ordenar ao contratado pela 8745 tal procedimento significa incorrer em falta administrativa e penal.
Aproveita-se a oportunidade para recordar que daqui a instantes, às 10h, ocorrerá uma Assembleia no pátio do prédio da UE, em que estarão presentes alguns companheiros do interior. Nesta assembléia, serão repassadas algumas instruções a respeito de medidas úteis a resguardar os interesses dos trabalhadores durante a greve, informações que serão repassadas em seguida para o pessoal do interior.

Mais uma vez, pede-se a todos os trabalhadores que enviem seus emails particulares para assibge.sn.pr@terra.com.br

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Moção de Apoio: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES) - Núcleo de Maringá




Moção de Apoio


O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde – Núcleo de Maringá (CEBES – Maringá) vem a público declarar seu apoio ao movimento grevista iniciado no dia 27 de Junho de 2012 pelos trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do Paraná. Como entidade dedicada ao estudo das condições de saúde da população brasileira, o CEBES reconhece a excelência do trabalho do IBGE na investigação e produção de informações a respeito da realidade do país, que podem ser utilizadas para o planejamento de ações e políticas públicas com o objetivo de solucionar os históricos problemas sociais brasileiros. Dada a importância estratégica que o IBGE tem no interior do Estado brasileiro, muito nos preocupa o processo de precarização que o instituto vem sofrendo.

Por isso, nos solidarizamos com os trabalhadores do IBGE nesta luta pela melhoria das condições de trabalho, contra a fragilização do órgão, pela recuperação e ampliação de seu quadro de servidores efetivos via concurso público, por uma remuneração adequada à importância das atividades que os trabalhadores do IBGE desempenham diante da sociedade brasileira.

Sem o conhecimento da realidade brasileira é impossível agir sobre ela no sentido de sua transformação. Historicamente, os trabalhadores do IBGE têm se dedicado a esta função. É preciso que o governo federal apresente propostas concretas para a solução dos graves problemas pelos quais o órgão vem passando.

Todo apoio à greve dos trabalhadores IBGE!
 


Catarina Makiyama
Rozilda das Neves Alves
Renato Bariani

Coordenação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
Núcleo de Maringá